Nova Raposo pode impactar na desapropriação de 1 milhão de metros quadrados

Cálculos foram feitos pelo grupo técnico formado por engenheiros e outros especialistas do "Movimento Nova Raposo, Não"

Raposo Tavares, Cotia. Foto: Vagner Santos 

O impacto estimado do projeto Nova Raposo, que prevê a concessão da rodovia à iniciativa privada, é de 1 milhão de metros quadrados de áreas desapropriadas.

Os cálculos foram feitos pelo grupo técnico formado por engenheiros e outros especialistas do "Movimento Nova Raposo, Não".

O coletivo é formado por 90 associações de moradores, empresas da região e coletivos ambientais contrários às mudanças, e consideram áreas que serão diretamente atingidas pelas obras.


MOVIMENTO CONTRA O PROJETO

Após o assunto vir à tona, dezenas de entidades e movimentos de moradores da região da Raposo Tavares criaram o movimento ‘Nova Raposo, não’.

O objetivo da mobilização é impedir o avanço do projeto e fazer com que o Poder Público, em âmbito municipal e estadual, retroceda o processo em curso.


MAIS DETALHES DO PROJETO

A concessão, segundo a Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo, inclui, além da Raposo Tavares, as rodovias: SP 280, SP 029 e SPA 053/280. E, ainda, o trecho municipal entre os municípios de Cotia e Embu das Artes, paralelo ao Rodoanel Oeste.

No total, o projeto prevê investimentos para duplicação de 36,16 km, implantação de 36,65 km de faixas adicionais, 48,26 km de vias marginais; 24 novos dispositivos, adequação de 59 novas obras de artes especiais; 38 novas passarelas e 73 pontos de ônibus.

“Os recursos serão aplicados também em melhorias em dispositivos de acesso e retorno, entre outras obras de infraestrutura viária, além de serviços como atendimento por equipes de socorro mecânico, guincho, primeiros socorros e monitoramento das rodovias por sistemas de câmeras”, informou a secretaria.

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