Transporte alternativo deixou de operar em julho, "mas não houve prejuízos para os usuários", afirmou a administração
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A Prefeitura de Cotia informou, nesta sexta-feira (13), que a extinção do serviço de transporte alternativo (as chamadas lotações) na cidade não trouxe prejuízos aos usuários. De acordo com a prefeitura, a empresa Viação Raposo Tavares, responsável pelo transporte coletivo, supriu a demanda com novos ônibus.
“Não houve prejuízos aos usuários do transporte coletivo municipal, pois a empresa supriu a demanda com a inserção de 17 novos ônibus nas linhas municipais”, justificou.
Segundo a administração municipal, desde julho deste ano as lotações não operam mais na cidade.
PROJETO PROPÕE FIM DAS LOTAÇÕES
A nota do executivo foi enviada ao Cotia e Cia após a reportagem publicada sobre um projeto de lei que pretende pôr fim no transporte alternativo.
PROJETO PROPÕE FIM DAS LOTAÇÕES
A nota do executivo foi enviada ao Cotia e Cia após a reportagem publicada sobre um projeto de lei que pretende pôr fim no transporte alternativo.
De autoria do prefeito Rogério Franco (PSD), o texto foi encaminhado para a Câmara Municipal, mas não foi votado na sessão desta semana porque o vereador Peka Santos (PDT) pediu vistas do projeto.
Com isso, a propositura seguirá para definição no próximo mandato, já que os vereadores entraram de férias.
O QUE DIZ O PROJETO
No Projeto de Lei 44/2024, Rogério Franco explica que, atualmente, esse serviço - operado pela Coopertransbus (Cooperativa de Serviços, Trabalho e Suporte ao Transporte) - atende 16 linhas municipais.
De acordo com o prefeito, a Secretaria de Transportes e Mobilidade (Setram) informou que a cooperativa solicitou o encerramento da prestação de serviço porque “se tornou inviável a sua continuidade com padrões desejáveis de qualidade e eficiência”.
“Neste cenário, considerando que se trata de um serviço essencial, que não pode ser interrompido, mister se faz adequar a legislação vigente, a fim de permitir que as linhas afetadas possam ser operadas na modalidade do serviço convencional, garantindo-se, assim, a oferta do indispensável transporte para a população cotiana”, diz Rogério Franco no texto do PL.
Com isso, a propositura seguirá para definição no próximo mandato, já que os vereadores entraram de férias.
O QUE DIZ O PROJETO
No Projeto de Lei 44/2024, Rogério Franco explica que, atualmente, esse serviço - operado pela Coopertransbus (Cooperativa de Serviços, Trabalho e Suporte ao Transporte) - atende 16 linhas municipais.
De acordo com o prefeito, a Secretaria de Transportes e Mobilidade (Setram) informou que a cooperativa solicitou o encerramento da prestação de serviço porque “se tornou inviável a sua continuidade com padrões desejáveis de qualidade e eficiência”.
“Neste cenário, considerando que se trata de um serviço essencial, que não pode ser interrompido, mister se faz adequar a legislação vigente, a fim de permitir que as linhas afetadas possam ser operadas na modalidade do serviço convencional, garantindo-se, assim, a oferta do indispensável transporte para a população cotiana”, diz Rogério Franco no texto do PL.
O que não ficou claro é o motivo de o projeto ter tramitado somente agora, sendo que, segundo a própria prefeitura, o serviço já não opera mais na cidade desde julho. Cotia e Cia fez esse questionamento para o executivo e aguarda resposta.
Cotia e Cia não conseguiu contato da Coopertransbus. O espaço segue aberto.
Cotia e Cia não conseguiu contato da Coopertransbus. O espaço segue aberto.