Vereador pede explicações ao governo de SP sobre o fechamento do PS do Hospital de Cotia

Celso Itiki (PSD) questiona os motivos que levaram ao fechamento do pronto socorro, pois, segundo ele, o município de Cotia não tem estrutura para suprir a demanda de atendimentos; Estado respondeu ao requerimento do parlamentar

PS do Hospital de Cotia. Foto: Neto Rossi 


O presidente da Câmara Municipal de Cotia, vereador Celso Itiki (PSD), pediu explicações, por meio de ofício, à Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo sobre o fechamento do pronto-socorro do Hospital Regional de Cotia. O PS da unidade, desde fevereiro deste ano, começou a atender de portas fechadas, permitindo a entrada apenas de ambulância para casos graves.

No requerimento, o parlamentar questiona qual foi o estudo técnico que motivou o processo de fechamento do PS, além de solicitar cópias das atas das reuniões da Diretoria Regional de Saúde em que consta a aprovação do fechamento.

“O fechamento do Pronto Socorro irá gerar alguma redução de custeio do atual contrato da gestão? Em caso positivo, enviar planilha comparativa da referida redução”, solicita em documento.

Entre as justificativas do requerimento, Itiki diz que o fechamento do PS causa sobrecarga de serviços de urgência nas unidades de saúde do município e das cidades vizinhas.

Segundo ele, são, em média, 398.220 atendimentos de urgência e emergências com profissionais médicos; 396.684 atendimentos de urgência por outros profissionais (enfermagem, assistente social, entre outros); 162.144 exames dentro dos serviços de urgência e emergência.

O vereador explica que, conforme os números de atendimentos mencionados, o município de Cotia “não tem estrutura para suprir a demanda de mais de 120 mil atendimentos anuais que o Hospital de Cotia realiza atualmente”.

RESPOSTA

O governo de São Paulo, por meio do coordenador de Saúde, Osmar Mikio Moriwaki, respondeu o requerimento do presidente da Câmara de Cotia.

Em sua resposta, Moriwaka explica que não há riscos de sobrecarregar as unidades de saúde do município, pois o PS mantém os atendimentos de usuário e classificação de risco por equipe de assistência, “que orienta pacientes ambulatoriais sem risco para as unidades básicas de atendimento, visando eventual contaminação de pacientes ambulatoriais simples, pela Covid-19”.

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