PS do Hospital de Cotia deve atender apenas de portas fechadas a partir de fevereiro, segundo funcionários


Profissionais da unidade relataram que, com a mudança, os atendimentos via Pronto-socorro podem passar a ser apenas por transferência ou quando os pacientes forem encaminhados por ambulâncias; Secretaria de Estado da Saúde não comentou o caso 

Entrada do PS do HRC. Foto: Neto Rossi / Cotia e Cia


(ESSA REPORTAGEM FOI ATUALIZADA NESTA QUINTA-FEIRA (21/01/2021) COM A CONFIRMAÇÃO DO GOVERNO DE SÃO PAULO REFERENTE À MUDANÇA DO ATENDIMENTO NO PS DO HOSPITAL DE COTIA. CONFIRA AQUI_ )

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A partir do dia 1º de fevereiro, o Pronto-socorro do Hospital Regional de Cotia (HRC) deve passar a atender apenas com as portas fechadas. Isso significa que os atendimentos presenciais poderão não ocorrer mais, a não ser em casos de transferências ou quando os pacientes forem encaminhados em ambulâncias.

A medida, segundo funcionários da unidade ouvidos pelo Cotia e Cia, também valerá para o Pronto-socorro Ginecológico, ou seja, o hospital realizará o parto, mas não o pré-atendimento das gestantes.

De acordo com os profissionais do HRC, a mudança ocorrerá porque o governo de São Paulo teria reduzido o valor do contrato com o Seconci, entidade responsável pela gestão da unidade em parceria com o estado.

Segundo informações de fontes de dentro do hospital, alguns funcionários já começaram a ser demitidos. 

Caso a mudança se concretize, os atendimentos pré-hospitalares presenciais acontecerão apenas nas unidades de pronto atendimento (UPA) de Cotia.

Cotia e Cia questionou a Secretaria de Estado da Saúde para saber mais informações sobre essa mudança e entender, de fato, o motivo dela.

Dois dias depois, a pasta apenas informou que o PS do hospital está atendendo normalmente, mas não comentou se isso vai mudar a partir do dia 1º de fevereiro.

A reportagem retornou mais uma vez o contato com a secretaria na manhã desta quarta-feira (20), mas até o prazo estipulado, não houve retorno.

Sobre as demissões, a pasta também não quis comentar.

Procurado, o Seconci também não retornou o nosso contato até a conclusão desta reportagem.


Reportagem de Neto Rossi
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