Baixos volumes, onda de calor e aumento do consumo pressionam o abastecimento na região metropolitana
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| Foto: Reprodução |
O Sistema Integrado Metropolitano (SIM), responsável pelo abastecimento de água da Grande São Paulo, incluindo Cotia e municípios vizinhos da Região Oeste Metropolitana, opera atualmente com apenas 26,42% da capacidade total de armazenamento.
O índice reflete a combinação entre a maior seca dos últimos anos, a onda de calor extremo e o aumento significativo do consumo de água em diferentes pontos da região.
Entre os principais reservatórios que abastecem a Grande SP, os sistemas Alto Tietê e Cantareira operam com volumes próximos de 20% da capacidade. A situação exige atenção permanente, já que o SIM funciona de forma integrada, conectando grandes e pequenos mananciais, adutoras e estações de tratamento.
Entre os principais reservatórios que abastecem a Grande SP, os sistemas Alto Tietê e Cantareira operam com volumes próximos de 20% da capacidade. A situação exige atenção permanente, já que o SIM funciona de forma integrada, conectando grandes e pequenos mananciais, adutoras e estações de tratamento.
Na prática, a pressão sobre um sistema impacta todo o conjunto, incluindo municípios como Cotia, Vargem Grande Paulista, Itapevi, Jandira e Barueri.
Diante do cenário de escassez hídrica, o Governo de São Paulo mantém ações de monitoramento e prevenção. Com base em diagnósticos elaborados pela SP Águas, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) mantém o regime de prevenção e contingência, autorizando a Sabesp a realizar a gestão da demanda no período noturno, com redução programada da pressão da rede por até 10 horas, entre 19h e 5h.
Segundo o governo estadual, as medidas adotadas garantem uma economia diária equivalente a mais de 1,2 milhão de caixas d’água de 500 litros, o que representa cerca de 50,4 mil caixas economizadas por hora em todo o sistema que abastece a Região Metropolitana.
Calor extremo pressiona abastecimento na região
A onda de calor registrada nas últimas semanas elevou de forma significativa o consumo de água na Grande São Paulo. Para atender à demanda considerada anormal, a produção de água foi ampliada em 9%, passando de 66 metros cúbicos por segundo para 72 m³/s, mesmo com a estimativa de que cerca de 30% dos consumidores estejam fora da região neste período por conta das festas de fim de ano.
De acordo com modelos meteorológicos oficiais, a previsão é de chuvas abaixo da média para o mês de janeiro. Mesmo quando ocorrerem, as precipitações não devem ser suficientes para recuperar rapidamente os níveis dos reservatórios, o que reforça a necessidade de planejamento e do uso consciente da água por parte da população de municípios como Cotia.
A situação é acompanhada pelo Comitê Gestor da Política Estadual de Mudanças Climáticas, coordenado pelas secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e de Defesa Civil, com participação da Arsesp, SP Águas, da Unidade Regional de Abastecimento de Água 1 (URAE-1) e da Sabesp. As ações integram o Programa São Paulo Sempre Alerta e estão alinhadas ao Plano de Adaptação e Resiliência Climática do Estado.
Como parte das medidas de mitigação, o Governo do Estado reforça a importância do uso consciente da água na Grande SP. Reduzir o tempo de banho de 15 para 5 minutos pode economizar até 162 litros de água; lavar o carro com balde, em vez de mangueira, evita o desperdício de cerca de 176 litros; e varrer a calçada no lugar de lavá-la pode poupar até 279 litros de água a cada 15 minutos.
“O uso consciente de água deve fazer parte da rotina das famílias, principalmente neste período de escassez severa. A ação de cada um tem impacto direto na preservação do nível dos mananciais”, afirmou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.
Diante do cenário de escassez hídrica, o Governo de São Paulo mantém ações de monitoramento e prevenção. Com base em diagnósticos elaborados pela SP Águas, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) mantém o regime de prevenção e contingência, autorizando a Sabesp a realizar a gestão da demanda no período noturno, com redução programada da pressão da rede por até 10 horas, entre 19h e 5h.
Segundo o governo estadual, as medidas adotadas garantem uma economia diária equivalente a mais de 1,2 milhão de caixas d’água de 500 litros, o que representa cerca de 50,4 mil caixas economizadas por hora em todo o sistema que abastece a Região Metropolitana.
Calor extremo pressiona abastecimento na região
A onda de calor registrada nas últimas semanas elevou de forma significativa o consumo de água na Grande São Paulo. Para atender à demanda considerada anormal, a produção de água foi ampliada em 9%, passando de 66 metros cúbicos por segundo para 72 m³/s, mesmo com a estimativa de que cerca de 30% dos consumidores estejam fora da região neste período por conta das festas de fim de ano.
De acordo com modelos meteorológicos oficiais, a previsão é de chuvas abaixo da média para o mês de janeiro. Mesmo quando ocorrerem, as precipitações não devem ser suficientes para recuperar rapidamente os níveis dos reservatórios, o que reforça a necessidade de planejamento e do uso consciente da água por parte da população de municípios como Cotia.
A situação é acompanhada pelo Comitê Gestor da Política Estadual de Mudanças Climáticas, coordenado pelas secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e de Defesa Civil, com participação da Arsesp, SP Águas, da Unidade Regional de Abastecimento de Água 1 (URAE-1) e da Sabesp. As ações integram o Programa São Paulo Sempre Alerta e estão alinhadas ao Plano de Adaptação e Resiliência Climática do Estado.
Como parte das medidas de mitigação, o Governo do Estado reforça a importância do uso consciente da água na Grande SP. Reduzir o tempo de banho de 15 para 5 minutos pode economizar até 162 litros de água; lavar o carro com balde, em vez de mangueira, evita o desperdício de cerca de 176 litros; e varrer a calçada no lugar de lavá-la pode poupar até 279 litros de água a cada 15 minutos.
“O uso consciente de água deve fazer parte da rotina das famílias, principalmente neste período de escassez severa. A ação de cada um tem impacto direto na preservação do nível dos mananciais”, afirmou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.
