Júri reconheceu que o crime foi cometido por vingança contra a ex-companheira; réu seguirá preso e ainda pode recorrer da decisão
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| Foto: Arquivo pessoal | 
O Tribunal do Júri de Carapicuíba condenou, nesta quarta-feira (29), Gilberto Alves Cardoso, de 44 anos (foto em destaque), a 35 anos de reclusão pelo assassinato da própria filha, Luíza Marques Cardoso, de 9 anos. A vítima foi morta por asfixia dentro da casa do pai, em março de 2024.
Durante o julgamento, os jurados reconheceram que o crime foi cometido com crueldade e teve como motivação atingir a ex-companheira do réu, mãe da criança. Também ficou comprovado que a vítima não teve chance de defesa.
O homem ainda poderá recorrer da sentença, mas seguirá preso.
Relembre o caso
De acordo com as investigações, Luíza foi encontrada sem vida sobre a cama de seu quarto, na casa do pai, na região metropolitana de São Paulo. Após o crime, Gilberto fugiu e foi preso em Santos, no litoral paulista, cerca de 18 horas depois.
A guarda da menina era compartilhada entre os pais, que haviam se separado cerca de oito meses antes.
Segundo depoimentos, o crime teria ocorrido após uma conversa entre o réu e a ex-companheira, na qual ela mencionou estar em um novo relacionamento.
O caso gerou forte comoção à época, e a investigação conduzida pelo 2º Distrito Policial de Carapicuíba reuniu provas que levaram o Ministério Público a denunciar o pai por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
