Dahesly Oliveira Pires teria transportado fuzil usado no crime e possui histórico de prisão por drogas
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Foto: Reprodução |
Uma mulher de 25 anos, suspeita de envolvimento na execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil paulista Ruy Ferraz Fontes, foi presa nesta quinta-feira (18). Segundo informou o Metrópoles, Dahesly Oliveira Pires teria transportado da região do ABC Paulista para Praia Grande um fuzil utilizado no assassinato. Ela seria namorada de um dos investigados pelo crime.
Dahesly já possuía histórico criminal: em 10 de junho de 2023, foi detida ao tentar entrar no Centro de Detenção Provisória II de Osasco com drogas escondidas nas blusas tipo “top”, durante visita a detentas.
Segundo o portal, foram apreendidos 187 gramas de maconha com Dahesly, enquanto outras cinco mulheres levavam quantidades semelhantes de maconha, LSD e outras drogas sintéticas, escondidas em folhas de carbono.
A detecção das substâncias foi feita por scanner de segurança do presídio, que identificou o material antes da entrada no local. Parte do grupo foi solta na audiência de custódia, e o processo de Dahesly acabou suspenso em agosto de 2025, a pedido do Ministério Público.
ASSASSINATO E INVESTIGAÇÃO
O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes foi executado a tiros de fuzil na segunda-feira (15/9), no bairro Mirim, em Praia Grande. Ele dirigia um carro quando bateu em um ônibus e capotou; criminosos seguiram e dispararam mais de 20 tiros, provocando sua morte no local. Outras duas pessoas ficaram feridas.
Fontes foi o primeiro delegado a investigar o PCC no estado, transferindo lideranças da facção para presídios federais em 2019. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) se reuniu nesta quinta-feira para definir novas etapas da investigação. Até o momento, não há pistas sobre os mandantes, mas uma das hipóteses é retaliação do PCC; outra linha de apuração envolve disputas políticas na cidade.
Com informações do portal Metrópoles