Feminicídio ocorreu “com brutalidade incomum e em descompasso com o mais elementar sentimento de piedade”, destacou promotor
![]() |
Foto: MPSP |
O Tribunal do Júri de Itapevi condenou, na quinta-feira (21), um homem acusado de matar a própria companheira. O crime, classificado como feminicídio com qualificadoras de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, resultou em pena de 28 anos e 6 meses de prisão em regime inicial fechado.
Segundo a promotoria, conduzida pela promotora Gabriela Freire Vita, o ataque ocorreu na madrugada de 9 de setembro de 2024, no bairro Amador Bueno. O réu feriu a mulher com golpes de arma branca dentro da residência do casal e fugiu em seguida, chegando a confessar o crime a uma testemunha, que acionou a Polícia Militar.
O homem foi preso posteriormente em um ônibus na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais.
O promotor Bruno de Paula Souza Marques, responsável pela sustentação oral, destacou que o feminicídio ocorreu “com brutalidade incomum e em descompasso com o mais elementar sentimento de piedade”, já que a vítima estava desarmada dentro de sua própria casa.