No local de trabalho do suspeito, a polícia apreendeu um estilingue, utilizado para arremesso de objetos nos ônibus, e pequenas esferas de metal
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Foto: Governo de SP |
A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta terça-feira (22), em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo, um suspeito de ter atacado ônibus na cidade e na capital paulista.
De acordo com a CNN Brasil, o criminoso foi identificado como Edson Aparecido Campolongo, funcionário da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do Estado de São Paulo. No local de trabalho, a polícia apreendeu um estilingue, utilizado para arremesso de objetos nos ônibus, e pequenas esferas de metal.
Segundo a reportagem, em depoimento ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo (SP), o homem confessou que participou do ataque a um coletivo na última quinta-feira (17), quando foram atingidos 16 ônibus.
O suspeito também confessou que agiu em uma ação na capital paulista, na Avenida Jorge João Saad, na última terça-feira (15), quando uma criança ficou ferida pelos estilhaços. A investigação aponta, pelo interrogatório, que as ações foram planejadas “há vários meses”.
TARCÍSIO COMENTA PRISÃO
O governador Tarcísio de Freitas também comentou sobre a prisão nesta terça durante um evento de entrega de moradias do Programa Casa Paulista em Rio Claro, no interior paulista.
“A gente fez mais uma prisão de uma pessoa que depredou uma série de ônibus. Inclusive, servidor do Estado. Então, nós vamos tomar todas as medidas cabíveis”, disse o governador.
Tarcísio disse ainda que as motivações pelos ataques são diferentes, mas todas estão sendo investigadas. Segundo o governador, algumas das pessoas presas pelos ataques não têm uma motivação aparente para os ataques. “A gente tá falando de quase duas dezenas de prisões, uma investigação que está em curso e a gente procurando estabelecer as conexões para chegar e punir com rigor, com a severidade necessária, os responsáveis”, afirmou.
A SPTrans reforçou a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais.
“Cabe ressaltar que a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção, substituindo-o por outro da reserva técnica, que realizará a próxima viagem programada, garantindo a continuidade do serviço prestado aos passageiros. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada”, diz nota da SPTrans.