A investigação foi instaurada após a Delegacia de Cotia ter recebido diversos boletins de ocorrência; saiba como funciona e como evitar de cair no golpe
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Foto: Divulgação / Polícia Civil |
Uma operação desencadeada pela Polícia Civil de Cotia prendeu sete suspeitos de praticarem o chamado “golpe do falso advogado”.
As investigações, que levaram cerca de quatro meses, foram conduzidas pelo delegado Adair Marques e pela delegada titular da cidade, Mônica Gamboa.
Do total, seis presos são da zona leste de São Paulo e um da Bahia.
A investigação foi instaurada após a Delegacia Central de Cotia ter recebido diversos boletins de ocorrência, registrados por advogados e clientes.
Os indivíduos devem responder pelos crimes de fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de capitais.
COMO FUNCIONA O GOLPE
O golpe, geralmente, começa com o acesso indevido a informações públicas de processos judiciais. Criminosos, com acesso a sistemas do Poder Judiciário (login de advogado, defensor público ou outros) acessam processos de vítimas, obtendo conhecimento de dados pessoais, e ligam para elas, se passando pelo escritório de advocacia, ou pelo advogado, afirmando que as vítimas “ganharam a causa”.
Os criminosos pedem então para as vítimas pagarem determinado valor para receber o dinheiro da ação. O grupo solicita que a vítima indique uma conta para recebimento, dizendo que um funcionário daquele banco irá entrar em contato com ela. Minutos depois, outro criminoso se passa por “funcionário do banco” e, enganando a vítima, faz com que ela realize pix para os criminosos.
DICAS DE SEGURANÇA
A OAB-SP fez uma cartilha com orientações sobre como evitar cair nesse golpe. Veja dicas:
O golpe, geralmente, começa com o acesso indevido a informações públicas de processos judiciais. Criminosos, com acesso a sistemas do Poder Judiciário (login de advogado, defensor público ou outros) acessam processos de vítimas, obtendo conhecimento de dados pessoais, e ligam para elas, se passando pelo escritório de advocacia, ou pelo advogado, afirmando que as vítimas “ganharam a causa”.
Os criminosos pedem então para as vítimas pagarem determinado valor para receber o dinheiro da ação. O grupo solicita que a vítima indique uma conta para recebimento, dizendo que um funcionário daquele banco irá entrar em contato com ela. Minutos depois, outro criminoso se passa por “funcionário do banco” e, enganando a vítima, faz com que ela realize pix para os criminosos.
DICAS DE SEGURANÇA
A OAB-SP fez uma cartilha com orientações sobre como evitar cair nesse golpe. Veja dicas:
- Desconfiar de pedidos de transferências bancárias. O advogado não cobra nenhum valor prévio para liberar qualquer indenização. O honorário é pago com o valor ganho no processo.
- Questione se seu advogado mandar mensagem de um telefone diferente do escritório;
- Em caso de dúvida, compareça pessoalmente ao escritório do advogado para confirmar as mensagens;
- Se desconfiar de algum contato, tire registros (prints) de tela das conversas com os criminosos.