Cotia lança "megaoperação" contra a dengue após cidade atingir quase 700 casos

Força-tarefa contra o mosquito Aedes aegypti conta com quatro caminhões, cinco veículos picapes e dois ônibus; evento foi realizado hoje (7) na Praça da Matriz

Foto: Juliano Barbosa / Prefeitura de Cotia

A Prefeitura de Cotia lançou, nesta quinta-feira (7), uma força-tarefa com o objetivo de combater o mosquito Aedes aegypti.

“megaoperação” contra o mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses, que conta com quatro caminhões e cinco veículos picapes, além de dois ônibus, foi lançada na Praça da Matriz, no centro.

“Estamos investindo no combate desta doença que está assombrando o nosso país. Reforçamos as equipes, os equipamentos e investimos em tecnologia para proteger a nossa população”, disse o prefeito Rogério Franco, que participou do ato.

Segundo a prefeitura, a programação das equipes será coordenada pela Vigilância Ambiental. “A missão é árdua: acabar com criadouros do mosquito, eliminar o mosquito adulto e evitar que a doença seja espalhada”, destacou Páscoa Bichiato, coordenadora da Vigilância Ambiental.

CATA-TRECO

Secretaria de Obras e Infraestrutura Urbana reforçou a ação com caminhões e colaboradores que farão o recolhimento de objetos descartados de forma irregular e que servem como criadouro do mosquito.

“Em cada bairro em que estiver sendo feita a nebulização, estaremos com caminhões fazendo a limpeza, o cata-treco”, explicou Rodrigo Dantas, secretário de Obras.

De acordo com a prefeitura, os colaboradores que reforçam as ações contra o Aedes aegypti passaram por uma capacitação oferecida pelo Departamento de Vigilância em Saúde, por meio da Divisão de Vigilância Ambiental.

A sensibilização teve como objetivo ensinar sobre as características do mosquito, seu ciclo de vida, formas de combate e passar as orientações que devem ser dadas aos moradores durante as ações nos bairros.

QUASE 700 CASOS

A cidade de Cotia registrou, até esta quinta-feira (7), 693 casos de dengue. Os dados constam no painel de monitoramento do governo de São Paulo.

Segundo o painel, há, ainda, 256 casos em investigação.

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