Sabesp deve ser privatizada até o fim de 2024, afirma Tarcísio

Os estudos para o processo, que deve se espelhar no trâmite da Eletrobras, devem ser iniciados imediatamente, segundo o governador de SP

Foto: Reprodução


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que a privatização da Sabesp pode ocorrer mais próximo do fim do ano que vem. Os estudos para o processo, que deve se espelhar no trâmite da Eletrobras, devem ser iniciados imediatamente, segundo ele.

O governador comentou o assunto ao ser questionado por jornalistas em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.

“Não é uma operação que seja novidade. O pessoal fala muito em Cedae. Não tem nada a ver com Cedae. Tem muito mais a ver com Eletrobras”, disse Tarcísio. Segundo ele, “o saneamento básico é a bola da vez” e “os grandes investidores e fundos de investimento têm muito interesse”. 

A Sabesp atende atualmente 375 municípios paulistas, onde vivem 28,4 milhões de pessoas. É uma empresa de economia mista – de controle estatal, mas com ações negociadas na bolsa. Lucrou 1,4 bilhão de reais somente no primeiro semestre do ano passado. Em 2021, o lucro chegou 2,3 bilhões de reais.

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL 

Nesta semana uma comitiva do Governo de São Paulo chegou a Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial. O foco do governo nesta primeira missão internacional será a atração de investimentos estrangeiros para o estado e a apresentação de uma moderna agenda de desenvolvimento com bases sustentáveis.

O governador Tarcísio de Freitas foi acompanhado pelo secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima, e a secretária de Comunicação, Lais Vita.

O Fórum Econômico Mundial ocorre entre os dias 16 e 20 de janeiro e a edição deste ano terá como tema “Cooperação em um mundo fragmentado”. Serão mais de 2.500 líderes de governos, empresas e sociedade civil reunidos para uma série de debates com foco em impulsionar soluções voltadas para o futuro, além de enfrentar os desafios globais mais urgentes em cooperação público-privada.

A Agenda Verde que o governo apresentará em Davos é focada na transição energética, hidrogênio verde e etanol de segunda geração. Com isso, o estado busca fortalecer ainda mais a matriz energética de São Paulo, que é a mais limpa do Brasil e uma das mais limpas do mundo, com cerca de 60% de participação de fontes renováveis.



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