Bunjiro Nakao: Carro cai em cratera de obras que estão paralisadas há 7 meses

Em nota, DER disse que “a via está sinalizada” e que segue com os serviços de conservação “para manter a segurança e trafegabilidade para os usuários”; confira a reportagem

Imagem enviada ao Cotia e Cia por Regina Tavares


Um veículo caiu em uma cratera às margens da altura do km 50 da rodovia Bunjiro Nakao, trecho que pertence a Cotia e que está com as obras paralisadas desde janeiro deste ano. O acidente ocorreu na noite de terça-feira (9) e o carro foi removido no dia seguinte. Não se tem notícias do motorista.

Regina Tavares, moradora do bairro Remanso II, em Cotia, foi quem enviou as imagens ao Cotia e Cia. Segundo ela, que utiliza a rodovia diariamente, exatamente neste trecho onde ocorreu o acidente seria feita a ampliação da via sentido Ibiúna e criadas mais duas vias sentido Vargem Grande Paulista, além de uma rotatória. “Mas, infelizmente, nada foi feito. Existe apenas uma cratera enorme em que já capotou cerca de 3 ou 4 veículos no mesmo local”, relatou.

No início da cratera, Regina disse que existe uma passagem para um condomínio empresarial e que também dá acesso ao bairro Remanso II. “Então, os veículos que tentam entrar, não conseguem enxergar porque a cratera está aumentando a cada dia e os motoristas acabam caindo”, explicou.

Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER) disse que a via está sinalizada e que segue com os serviços de conservação para manter a segurança e trafegabilidade para os usuários. Mas não comentou especificamente sobre o trecho citado do acidente.

Sobre as obras paralisadas, o DER disse que vai publicar o edital para os dois últimos lotes da duplicação da rodovia Bunjiro Nakao até o final do mês de agosto.

As obras de duplicação da SP-250 (Bunjiro Nakao) foram divididas em três lotes. O primeiro, do quilômetro 45,2 ao 48,7, em Vargem Grande Paulista, foi concluído e está entregue à população. Para os demais lotes, foi necessário readequar o projeto em razão da falta de acordo para desapropriações, que resultou em ações judiciais”, concluiu.
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