Justiça condena dupla por assalto à casa dos sogros de Neymar em Cotia

Criminosos receberam penas superiores a oito anos de prisão; um está preso e outro segue foragido

Foto: Polícia Civil 

A Justiça de São Paulo condenou dois homens acusados de participar do assalto à casa dos pais da influenciadora Bruna Biancardi, esposa do jogador Neymar, em Cotia. O crime ocorreu em novembro de 2023, quando três suspeitos armados invadiram o condomínio, renderam Edson e Telma Ribeiro e fugiram levando bolsas de luxo, joias e relógios.

Eduardo Seganfredo Vasconcelos foi sentenciado a oito anos, 10 meses e 20 dias, em regime inicial fechado, por roubo majorado. Ele já está preso.

Pedro Henrique Vasconcelos, que continua foragido, recebeu pena de nove anos, três meses e três dias, também em regime fechado.

Um terceiro envolvido, conhecido apenas como “Europa”, nunca foi identificado.

A sentença foi proferida pela juíza Maria Luiza de Almeida Torres Vilhena, da Vara Criminal de Cotia, que determinou que nenhum dos condenados poderá recorrer em liberdade.

No caso de Eduardo, a magistrada levou em conta seus maus antecedentes. Ele tem condenação anterior por tráfico de drogas, mas também aplicou atenuantes pela confissão extrajudicial e pela menoridade relativa (ele tinha menos de 21 anos na época).

Pedro recebeu pena maior devido às circunstâncias desfavoráveis apontadas no processo, também com aplicação da menoridade relativa.

Relembre o caso

O crime aconteceu na noite de 7 de novembro de 2023, durante um temporal que deixou o condomínio sem energia elétrica. Bruna Biancardi não estava na residência no momento do assalto.

Os pais da influenciadora foram amarrados com cadarços de tênis e mantidos sob poder dos criminosos por cerca de 25 minutos. Os ladrões levaram três bolsas de grife avaliadas em aproximadamente R$ 20 mil cada, além de joias e relógios pertencentes a Bruna e à filha Mavie.

Entre os participantes do assalto estavam um vizinho da família, preso logo após o crime, e Pedro, que segue foragido apesar de um mandado de prisão válido até 2033.

Em maio de 2024, a mãe de Pedro chegou a alegar que ele estaria morto, mas não apresentou documentação. Em abril deste ano, uma abordagem policial confirmou que o suspeito está vivo, e novamente em fuga.
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