Estrutura retirada do Viveiro Curupira se transforma em peça central de ações de Natal, conscientização e saúde mental ao longo de dezembro e janeiro
![]() |
| Foto: Divulgação |
Durante todo o mês de dezembro, o Shopping Granja Vianna recebe uma ação especial que convida o público a pendurar desejos, sonhos e mensagens de afeto na Árvore dos Sonhos. Mas o que poucos sabem é que a peça que hoje inspira esperança já foi, um dia, uma árvore real e também de resistência.
A árvore original vivia no Viveiro Curupira, às margens do lago, onde florescia e frutificava, até ser atingida por um raio. Sem condições de permanecer no local e já incapaz de continuar seu ciclo natural, precisou ser retirada com cuidado.
“O que poderia representar apenas um fim transformou-se em recomeço”, afirma a secretária da Mulher, Neurodiversidade e Direitos Humanos, Solange Aroeira.
Segundo ela, o tronco foi dividido em duas partes e ganhou um novo destino: integrar o espaço do Shopping Granja Vianna como peça central do Projeto Árvore dos Sonhos, um ponto de conexão para novas histórias.
Ao longo de dezembro, a árvore será também ponto de arrecadação de brinquedos, que serão destinados a crianças do município, reforçando o espírito solidário do período natalino.
No dia 6 de dezembro, o espaço recebe a campanha Laço Branco, movimento mundial que convida homens a se posicionarem contra a violência contra a mulher. Já no dia 8, das 14h às 16h, haverá uma roda de diálogo sobre respeito e proteção de mulheres e meninas.
A partir de janeiro, a árvore se transforma novamente. Integrará o movimento Janeiro Branco, dedicado à saúde mental, e recebe a exposição fotográfica da artista Sara Lima, com histórias reais de superação emocional, narrativas sobre dor, coragem e renascimento.
Haverá também rodas de conversa, materiais de conscientização e a participação do artista plástico Simei Guilherme, que fará pinturas ao vivo e presenteará o público com suas obras, usando a arte como acolhimento.
“A Árvore dos Sonhos propõe uma experiência simbólica e comunitária que valoriza a vida, incentiva o autocuidado emocional e cria espaços de partilha afetiva”, destaca Solange.
