Placas de sinalização em rua de Cotia confundem e atrapalham motoristas

A via era de mão dupla, mas depois virou de mão única; placas de sinalização chegaram a ser instaladas, mas do lado oposto; e a confusão não parou por aí...

Foto enviada ao Cotia e Cia pelo motorista de aplicativo, Fábio Lima

Em junho deste ano, placas de sinalização de trânsito foram instaladas do lado oposto em um trecho da Estrada do Atalaia, em Cotia. O trecho onde elas foram colocadas é de mão única, justamente no sentido inverso. Ou seja, o motorista que trafegava pela via não conseguia identificá-las.

Após Cotia e Cia fazer contato com a prefeitura, as placas foram cobertas com sacos de lixo. Em nota, o Departamento de Convênios do município informou que o erro foi da empresa contratada.

“A empresa contratada para realizar os trabalhos o fez de acordo com o projeto aprovado e licitado antes da mudança da via. Como trata-se de obra realizada com recursos de emendas, a Caixa Econômica Federal ainda irá realizar a vistoria final e a aprovação é feita mediante a conformidade com o projeto inicial. Diante disso, a contratada cobriu as placas para não causar mais transtornos”, explicou na ocasião.

Placas cobertas com sacos de lixo. Foto enviada ao Cotia e Cia

No entanto, há alguns dias, as placas foram descobertas, o que vem causando confusão e transtorno para motoristas que trafegam pela região.

“Agora, que tiraram os sacos que cobriam as placas, a rua está totalmente identificada como se fosse mão dupla novamente”, disse o motorista de aplicativo, Fábio Lima, que passa pelo local constantemente.

Fábio relatou que chamou a atenção de um motorista que vinha pela contramão, mas a sua resposta foi de que a via teria voltado a ser mão dupla. “Por isso estou enviando para vocês, porque a gente mesmo não sabe se voltou a ser mão dupla ou não”, disse, acrescentando o seguinte questionamento: “Se acontecer uma colisão frontal ali, de quem vai ser a culpa?”

Cotia e Cia procurou a Secretaria de Transportes e Mobilidade (Setram), mas até a publicação desta reportagem, não houve retorno. O espaço continua aberto para manifestações. 
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