Grupo que faz ‘gatonet’ é alvo de operação em São Paulo

Trabalho visa dar cumprimento a 32 mandados de busca e apreensão em 11 cidades



O Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Polícia Civil deflagraram na manhã desta terça-feira (29) uma força-tarefa para combater o “gatonet”, como é conhecido o serviço ilegal de conteúdo audiovisual.

A operação conta com a participação de 53 policiais civis e 7 peritos. O trabalho visa dar cumprimento a 32 mandados de busca e apreensão em 11 cidades.

Como há indícios de lavagem de dinheiro, a 2ª Vara Criminal de Araçatuba ainda determinou o bloqueio e indisponibilidade de todos os ativos financeiros, incluindo criptoativos, de oito pessoas físicas e cinco empresas.

Houve ainda a determinação de bloqueio de dezenas de domínios e IPs utilizados para a manutenção da rede ilegal de streaming.

Ao longo dos últimos oito meses, o MPSP e a Polícia Civil investigaram uma das maiores organizações criminosas de fornecimento ilegal de conteúdo audiovisual. Com sede em Penápolis, a organização era responsável por manter em funcionamento uma sofisticada rede de fornecimento ilegal de conteúdos, com ramificações em diversos estados brasileiros e dezenas de milhares de pontos de acesso ilegal pelo país.

Segundo o MP, o chefe do grupo havia sido preso em novembro de 2020 e respondia em liberdade por violação de direitos autorais. Para as autoridades, porém, “o processo criminal em andamento não impediu a organização de continuar agindo, inclusive com a lavagem dos valores obtidos ilegalmente”.

 

 

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