Grupo suspeito de usar uniforme do Metrô para pichar trens é preso em SP

Operação foi deflagrada em diversas cidades, entre elas, Osasco e Jandira

Foto: Divulgação / Polícia Civil 


A Polícia Civil prendeu, na semana passada, seis homens, com idades entre 35 e 40 anos, durante cumprimento de ordens judiciais contra grupos que picham trens da CPTM e Metrô. Denominada 163 em referência ao artigo de dano do Código Penal, a operação foi deflagrada na Capital, Grande São Paulo e Interior.

De acordo com o delegado Rodrigo Corrêa Baptista, o grupo promoveu ao menos 15 ações de vandalismo nos últimos três anos e seus integrantes tinham até uniforme do Metrô para facilitar acesso a áreas restritas, onde estavam as composições.

Ao todo, 140 policiais, com apoio de 47 viaturas, foram empenhados para as atividades, que foram realizadas em toda a capital paulista e nas cidades de Jandira, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Itapecerica da Serra, Jundiaí e Sorocaba.

A operação em campo foi realizada após cerca de seis meses de um intenso e minucioso trabalho investigativo desenvolvido por agentes da Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), que foi apoiado em cruzamento de informações entre outras técnicas de investigações.

Ao longo das diligências foi apreendido um HD externo, que continha informações sobre integrantes do grupo e sobre ações já realizadas. A partir da identificação dos suspeitos, foram requisitados mandados de prisão e de busca e apreensão, que foram prontamente deferidos pela Justiça.

Como resultado, seis homens foram presos temporariamente e indiciados por associação criminosa, dano e por crime de perigo de desastre rodoviário. “Isso porque durante a prática criminosa, os suspeitos desligam sistemas de segurança das composições, podendo causar danos e acidentes maiores”, explicou Baptista.

Além das detenções, também foram apreendidas 953 latas de tinta spray, além de uniformes de funcionários das companhias de transporte, que seriam utilizados durante as ações criminosas, celulares, notebooks, HDs e outros materiais de pichação, como pinceis e latas de tintas.
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