Por falta de professor, alunos do 1º ano em escola de Caucaia do Alto permanecem com aulas online

Problema ocorre na E.M Vítor Gonçalves; mãe de aluno autista disse que recorreu ao Ministério Público para Secretaria de Educação se posicionar




Os alunos do primeiro ano da Escola Municipal Vítor Gonçalves de Sousa, em Caucaia do Alto, distrito de Cotia, permanecem com aulas online. Isso porque, segundo a unidade, não houve atribuição de professor. As aulas presenciais nas escolas do município foram retomadas nesta segunda-feira (2).

“Por enquanto, estamos sem professor para esta turma. Sendo assim, estarei postando as atividades na plataforma. O roteiro de estudos vou por aqui também, para que todos tenham acesso. Lembrando que as atividades serão recebidas pela Plataforma Classroom ou no Presencial. Desde já, agradecemos a atenção”, disse uma coordenadora da unidade em mensagem aos pais.

Cotia e Cia procurou a Secretaria de Educação de Cotia para comentar o assunto e aguarda retorno. A reportagem também ligou na escola, mas ninguém atendeu.

AS DIFICULDADES DE UM ALUNO AUTISTA

Luciane Machado é mãe do pequeno Pietro, de 6 anos. Por ser autista, o menino, matriculado na rede municipal desde os 11 meses, precisa de acompanhamento de um auxiliar de classe. Luciane até conseguiu no ano de 2019, mas após ter entrado no Ministério Público com uma ação.

Mas as dificuldades do garoto continuaram. Durante o ano de 2020, com as aulas remotas, devido à pandemia, a Secretaria Municipal de Educação, segundo a mãe do menino, não fez adaptações das atividades.

Neste ano, Luciane recorreu novamente ao MP para que a escola adaptasse as atividades para seu filho. Mas do início do ano letivo até agora, ela disse que os professores que assumem a sala de aula acabam não permanecendo.

“Entrei novamente com ação no Ministério Público para cobrar posicionamento da Educação. Segundo a diretora, não há previsão de conseguir professor. A secretaria pede para a diretora ir atrás de professor para assumir a sala”, diz Luciane.

Cotia e Cia também questionou a Educação sobre esse problema envolvendo o aluno Pietro, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.







 

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