Advogados de GCM de Cotia preso por matar criminoso alegam legítima defesa

Advogados afirmam que indivíduo teria atirado, minutos antes, contra os agentes; arma do criminoso não foi localizada

Imagens de câmera de segurança flagraram momento da suposta execução

Os advogados de defesa de um dos guardas civis de Cotia que foi preso, no último domingo (29), por matar um criminoso envolvido em roubo e sequestro, alegam que ele e seu colega agiram em legítima defesa.

Os dois agentes foram presos após imagens de uma câmera de segurança mostrarem uma suposta execução, já que o bandido, aparentemente, não demonstra reação ao ser abordado. O caso aconteceu na divisa de Cotia e São Paulo (saiba mais sobre o caso acessando aqui).

Os advogados do escritório Michel da Silva & Jefferson Fischer afirmam no processo que os criminosos atiraram primeiramente contra os guardas e que, por isso, houve confronto.

As imagens mostram apenas o momento em que um dos GCMs atira de dentro da viatura, acertando o criminoso. A Defesa diz, no entanto, que momentos antes, o indivíduo efetuou vários disparos de arma de fogo, “o que reforçou a presunção de que ele estava armado”. A arma, até o momento, não foi localizada.

“A discussão repousa na falta do encontro da arma de fogo nas mãos do marginal morto, contudo, tal expediente não anula a ação dos Guardas que foi legitima, pois, minutos antes o marginal abatido ATIROU contra os Patrulheiros e ao longo da sua corrida nota-se uma conduta ameaçadora com as mãos sobre a cintura o tempo todo, certo que ao longo do caminho despiu-se de uma blusa e pode ter lançado a arma para longe”, sustenta a Defesa.

Por fim, os advogados avaliaram que a prisão preventiva decretada aos GCMs é “ilegal e abusiva” e entraram com pedido de liberdade provisória.
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