Especialista e agente de trânsito de Cotia explica como os motoristas podem evitar possíveis transtornos após ingestão desses alimentos
Foto: Reprodução Detran-GO |
Recentemente, tem se espalhado a notícia de que algumas marcas de pão de forma contêm um teor alcoólico que pode causar problemas inesperados para os motoristas que passarem por testes de bafômetro.
Diante disso, é importante entender como esse álcool pode ser detectado e como evitá-lo durante uma abordagem policial.
É importante ressaltar que o álcool presente em certas marcas de pão de forma é residual, ou seja, não é suficiente para intoxicação. No entanto, mesmo em pequenas quantidades, pode ser detectado em um teste de bafômetro e levar a interpretações equivocadas por parte das autoridades.
O especialista e agente de trânsito de Cotia, Reinaldo Souza, em artigo publicado no site Notícias da Região, explica como evitar esse tipo de problema. De acordo com ele, os motoristas devem informar os agentes fiscalizadores sobre o que consumiram antes do teste de alcoolemia, incluindo a ingestão de alimentos que possam conter álcool residual, como é o caso do pão de forma.
“Essa comunicação é essencial para evitar equívocos na interpretação dos resultados e garantir uma abordagem justa e precisa”, explica.
Reinaldo recomenda ainda respeitar um desjejum mínimo de 15 minutos entre a ingestão de alimentos que contenham álcool residual e a realização do teste de bafômetro. “Esse tempo permite a dissipação dos vestígios de álcool presentes na boca, minimizando a possibilidade de interferência nos resultados do exame”, diz.
É importante que os motoristas estejam atentos aos alimentos que consomem antes de dirigir e saibam como isso pode influenciar nos testes de alcoolemia. Ao agir com responsabilidade e transparência, contribuímos para a segurança no trânsito e evitamos mal-entendidos que podem comprometer a avaliação da condição dos condutores nas vias públicas