Áudio que diz haver morte por febre amarela em Cotia é mentiroso, diz Prefeitura


A Prefeitura de Cotia afirmou nesta terça-feira (28), que o conteúdo de um áudio compartilhado pelo aplicativo de celular WhatsApp alardeando sobre uma suposta "morte" por febre amarela na cidade é mentiroso.

"Ao contrário do que os áudios de whatsapp afirmam, não houve, no Município de Cotia, nenhum óbito referente à Febre Amarela no último ano" diz a nota da prefeitura. 


Em uma das gravações a voz alega que houve houve um "óbito em humano" na cidade e de que "já foi decretado a campanha [de vacinação] na cidade toda".

Apesar da não veracidade das informações dos áudios que circulam pela internet, haverá sim ações de intensificações contra a febre do dia 29 de novembro 29 de dezembro de 2017, tendo como dias D de vacinação os dias 02, 03 e 09 de dezembro essas datas foram estipulados pelo Estado através do programa de imunização para prevenir que a doença se instale na região como um todo.A Secretaria de Saúde, no entanto, orienta a população a procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa priorizando os dias de semana para evitar o enfrentamento de filas.

A nota assinada pela coordenadora das campanhas contra febre amarela Silvana Aparecida da Silva ainda diz que esse mal entendido é importante esclarecer para que não ocorra pânico generalizado.

De acordo com informações da Vigilância Epidemiológica, o bloqueio tem o objetivo de reduzir a incidência da Febre Amarela Silvestre (FAS), impedir a transmissão urbana e a detecção precoce da circulação viral. O público-alvo são pessoas com idade a partir de nove meses. Para receber a vacinação, é preciso levar o cartão do SUS e, para menores de 15 anos, é obrigatório apresentar a caderneta de vacinação.

Mulheres que estiverem amamentando bebês com mais de seis meses, podem receber a imunização, no entanto, a amamentação terá que ser suspensa por no mínimo dez dias. A vacina é contraindicada para menores de noves meses de idade, portadores de HIV ou câncer, pacientes em terapêutica imunodepressora: quimioterapia, radioterapia, corticóide em doses elevadas por mais de 2 semanas; doenças autoimunes como lupos, anemia, falciforme, renal crônico, hepatopatas, entre outras), em uso de medicações antimetabólicas como azatioprina e ciclofosfamida), medicamentos modificadores do curso da doença, os biológicos: Infliximabe, Etanercepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe), pacientes com história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma) e gestantes.



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