Favela Vila Clara em Cotia (Foto: Toninho Kalunga) |
O levantamento reúne os chamados aglomerados subnormais, popularmente conhecidos como favelas, mas que também abrangem todo tipo de assentamento irregular para moradias, incluindo áreas invadidas. Os dados apontam que Osasco, maior cidade da região, é também a que reúne maior número de favelas. Das 180 existentes nessa área, 124 estão no município, somando uma população de 80,2 mil pessoas que vivem em 21,5 mil domicílios (entre barracos e até casas de alvenaria, mas em áreas de ocupação irregular).
Em seguida aparece Carapicuíba, onde estão 39 das favelas da região, somando 7,7 mil barracos, onde vivem 29,3 mil moradores. Nos demais municípios, os números são bem menores. Barueri conta, em seu território, com 6 favelas, que reúnem 2,5 mil pessoas vivendo em 669 moradias precárias. Em Itapevi são 4 áreas, com 851 barracos, nos quais moram 3,1 mil pessoas.
Cotia tem outras 3 favelas, onde estão construídos 352 barracos, que abrigam 1,4 mil pessoas. Jandira e Santana de Parnaíba têm duas favelas cada. Na primeira, são 578 barracos, com 2 mil moradores. Já na segunda, as áreas são maiores, somando 1,1 mil moradias, com 4 mil moradores. Pirapora do Bom Jesus não fez parte do levantamento.
Os dados revelam ainda que as áreas às margens de córregos e rios são as que mais abrigam favelas. Na região, 52 delas estão em locais com essas características. Em todo o País, segundo o IBGE, são 15.868 setores considerados aglomerados subnormais, que somam 3,2 milhões de domicílios particulares.
*WebDiario