Os motoristas que estão trabalhando cumprem o que exige a Lei, mas as negociações ainda continuam. No início da tarde desta quinta-feira (19) sindicato e empresa se reúnem em São Paulo para uma tentativa de conciliação. "Vamos acatar o que a lei decidir, mas vamos insistir que a greve é lícita porque o pagamento não foi feito. Os profissionais estão cansados e o que queremos é que o salário esteja na conta para voltarmos as atividades", relata o presidente do Sindicato dos Motoristas de Osasco e Região, Antônio Alves Filho.
Outra questão que o sindicato quer discutir nessa conciliação é a estabilidade dos funcionários que estão em greve. "Queremos a garantia de que nenhum deles será demitido", falar ele.
A greve começou na segunda-feira (16) para protestar contra o atraso no salário dos motoristas. Segundo o Sindicato, vão completar 15 dias que o pagamento deveria ter sido feito. Os motoristas pararam, 70 ônibus ficaram na garagem e 20 mil pessoas ficaram sem transporte público.
O Departamento Jurídico da Prefeitura entrou na Justiça, na noite de segunda-feria (16) e o juiz da 2ª Vara Civil de Ibiúna concedeu liminar para que a empresa voltasse imediatamente ao trabalho. Se a liminar não fosse cumprida a empresa pagaria R$10 mil por dia de multa. A prefeitura ainda espera que a empresa explique o porquê dos funcionários não terem recebido os salários, já que as verbas que o município repassa a empresa estão em dia.
*G1
