O desemprego brasileiro subiu para 5,4 por cento em janeiro, ante 4,6 por cento em dezembro, quando havia atingido o menor nível histórico, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Trata-se da menor taxa para janeiro desde o início da série histórica do IBGE, em março 2002. Mas, mesmo assim, o resultado do mês passado é o maior desde setembro, quando ela também ficou em 5,4 por cento.
Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 27 analistas consultados, a taxa ficaria em 5,3 por cento. As estimativas variaram entre 4,9 e 5,5 por cento.
O IBGE informou ainda que o rendimento médio da população ocupada caiu 0,1 por cento em janeiro ante dezembro, e subiu 2,4 por cento sobre janeiro de 2012, atingindo 1.820 reais.
A população ocupada recuou 1,2 por cento em janeiro na comparação com dezembro, crescendo 2,8 por cento ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 23,144 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.
Já a população desocupada chegou a 1,331 milhão de pessoas em janeiro, alta de 17,2 por cento ante dezembro, e alta de 1,4 por cento sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
Entre janeiro e dezembro, acrescentou o IBGE, os setores que mais dispensaram foram os de construção civil (95 mil pessoas) e comércio (96 mil)
O resultado vai em linha o do mercado de trabalho formal, que iniciou 2013 com fraqueza: houve abertura de 28.900 vagas no mês passado foi o pior resultado para meses de janeiro desde 2009.
O IBGE divulga na sexta-feira os dados do PIB no quarto trimestre de 2012 e no ano, e a expectativa é de que a expansão não tenha superado 1 por cento.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
© Thomson Reuters 2013 All rights reserved.
Trata-se da menor taxa para janeiro desde o início da série histórica do IBGE, em março 2002. Mas, mesmo assim, o resultado do mês passado é o maior desde setembro, quando ela também ficou em 5,4 por cento.
Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 27 analistas consultados, a taxa ficaria em 5,3 por cento. As estimativas variaram entre 4,9 e 5,5 por cento.
O IBGE informou ainda que o rendimento médio da população ocupada caiu 0,1 por cento em janeiro ante dezembro, e subiu 2,4 por cento sobre janeiro de 2012, atingindo 1.820 reais.
A população ocupada recuou 1,2 por cento em janeiro na comparação com dezembro, crescendo 2,8 por cento ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 23,144 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.
Já a população desocupada chegou a 1,331 milhão de pessoas em janeiro, alta de 17,2 por cento ante dezembro, e alta de 1,4 por cento sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
Entre janeiro e dezembro, acrescentou o IBGE, os setores que mais dispensaram foram os de construção civil (95 mil pessoas) e comércio (96 mil)
O resultado vai em linha o do mercado de trabalho formal, que iniciou 2013 com fraqueza: houve abertura de 28.900 vagas no mês passado foi o pior resultado para meses de janeiro desde 2009.
O IBGE divulga na sexta-feira os dados do PIB no quarto trimestre de 2012 e no ano, e a expectativa é de que a expansão não tenha superado 1 por cento.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
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