Morreu nesta sexta-feira, aos 87 anos, o geógrafo Aziz Ab'Saber. Segundo o site G1, o ex-presidente e conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) sofreu um infarto em sua casa, na cidade de Cotia, na Grande São Paulo.
Ab'Saber é autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais do Brasil. Nascido em São Luís do Paraitinga, em 24 de outubro de 1924, o geógrafo presidiu a Sociedade de 1993 a 1995 e desenvolveu trabalhos no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) até ontem, quando também visitou a SBPC, à tarde, na capital paulista. Na ocasião, Ab'Saber entregou à secretaria da entidade sua obra consolidada, de 1946 a 2010, em um DVD.
"Tenho o grande prazer de enviar para os amigos e colegas da Universidade o presente DVD que contém um conjunto de trabalhos geográficos e de planejamento elaborados entre 1946-2010. Tratando-se de estudos predominantemente geográficos, eu gostaria que tal DVD seja levado ao conhecimento dos especialistas em geografia física e humana da universidade", disse Ab'Saber, em sua dedicatória.
Considerado um dos geógrafos mais renomados do mundo e referência em trabalhos sobre o meio ambiente e o impacto ambiental da atividade humana, o paulista Aziz Ab'Saber era uma das mais importantes vozes críticas do novo Código Florestal. Em entrevista no fim do ano passado, o cientista declarou que seria um grande erro a revisão do Código Florestal, ampliando a possibilidade de usar espaços em áreas que são reservas integradas na Amazônia.
"Lá no governo a coisa está muito séria, a Dilma herdou do Lula um quadro extremamente complicado (...). Se a dona Dilma ouvisse os cientistas e pessoas que entendem da Amazônia, ela não iria concordar com o Código. Tenho plena certeza, pela competência e pela sensatez que ela tem, ela não iria concordar com o que esse pessoal está fazendo".
Ab'Saber também foi professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e, de acordo com a SBPC, recebeu diversas láureas, como o Prêmio Jabuti em ciências humanas (1997 e 2005), e em ciências exatas (2007); o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia (1999), concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia; a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra pela Academia Brasileira de Ciências; e o Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente (2001).
*do Yahoo
Ab'Saber é autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais do Brasil. Nascido em São Luís do Paraitinga, em 24 de outubro de 1924, o geógrafo presidiu a Sociedade de 1993 a 1995 e desenvolveu trabalhos no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) até ontem, quando também visitou a SBPC, à tarde, na capital paulista. Na ocasião, Ab'Saber entregou à secretaria da entidade sua obra consolidada, de 1946 a 2010, em um DVD.
"Tenho o grande prazer de enviar para os amigos e colegas da Universidade o presente DVD que contém um conjunto de trabalhos geográficos e de planejamento elaborados entre 1946-2010. Tratando-se de estudos predominantemente geográficos, eu gostaria que tal DVD seja levado ao conhecimento dos especialistas em geografia física e humana da universidade", disse Ab'Saber, em sua dedicatória.
Considerado um dos geógrafos mais renomados do mundo e referência em trabalhos sobre o meio ambiente e o impacto ambiental da atividade humana, o paulista Aziz Ab'Saber era uma das mais importantes vozes críticas do novo Código Florestal. Em entrevista no fim do ano passado, o cientista declarou que seria um grande erro a revisão do Código Florestal, ampliando a possibilidade de usar espaços em áreas que são reservas integradas na Amazônia.
"Lá no governo a coisa está muito séria, a Dilma herdou do Lula um quadro extremamente complicado (...). Se a dona Dilma ouvisse os cientistas e pessoas que entendem da Amazônia, ela não iria concordar com o Código. Tenho plena certeza, pela competência e pela sensatez que ela tem, ela não iria concordar com o que esse pessoal está fazendo".
Ab'Saber também foi professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e, de acordo com a SBPC, recebeu diversas láureas, como o Prêmio Jabuti em ciências humanas (1997 e 2005), e em ciências exatas (2007); o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia (1999), concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia; a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra pela Academia Brasileira de Ciências; e o Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente (2001).
*do Yahoo