Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, a Prefeitura de Cotia , realizou na segunda-feira (21/11), palestras e roda de discussão sobre o papel da mulher pela igualdade racial.
O encontro contou com o apoio do Delegado Titular da Granja Vianna, Dr. Palermo, que cedeu o auditório da Delegacia para a realização do evento. Negros, brancos, pardos, indígenas e japoneses participaram da reflexão e provaram que a diversidade de culturas não tem limites. Todos iniciaram o evento cantando o Hino Nacional. “A comemoração dessa data é de grande importância, pois representa um momento de conscientização da desigualdade de direitos dos negros que ainda persiste na nossa sociedade”, disse o delegado Palermo.
A secretária da Mulher, Ângela Maluf, afirmou seu compromisso com a Secretaria e com o Centro de Referência da Mulher, em Caucaia do Alto. “Às vezes as coisas são tão profundas pra mim, que eu me emociono. Meu compromisso de vida é fazer outras pessoas felizes. Consciência é quando a alguém assume o conflito que está passando”.
Ângela pegou diferentes tipos de terra e falou sobre a união. “Se eu plantar uma semente, um núcleo de vida em qualquer dessas terras, não vai dar certo. Eu só vou conseguir geminar esse grão de vida para formar novos frutos, quando misturar as três terras diferentes e der um fim nas diferenças. Uma mistura de todo mundo com olhar de amor”.
A apresentação foi conduzida pelo Luizão, funcionário do CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial). O final de tarde, foi dedicado a reflexão do papel da mulher negra na sociedade brasileira. “No mês de agosto, a cada 5 minutos uma mulher estava sendo assassinada dentro da sua própria casa, no Brasil”, contou a secretária.
Esteve presente o secretário de Trabalho e emprego, João dos Santos, vereador Marcos Nena e Cabo Givaldo.
Os diferentes relatos enriqueceram o encontro: Alice Hara, e Maria são filhas de imigrantes. Seu pai, Toshimitsu Hara, chegou em Cotia em 1930. Importante agricultor desenvolveu a vagem macarão. Sonia Gomes dos Santos, Coordenadora da Creche Atalaia falou do preconceito que enfrentou. Rosana dos Santos, representante da Comunidade Surda de Cotia. Juju Koian Potudiu, tribo Mura do Amazonas da Aldeia Assú, representando Cotia. Contra Mestre Tizil, Capoeira, e Alexandre Ribeiro falou sobre Artes Marciais, Mãe tae do Sandra.
O Sr. Benedito Pereira de Castro, 75 anos criou e efetivou a Congada no município. Mestre da Cultura Negra, trouxe o conhecimento em 1951. Em Paraitinga, ele é referência na dança do Congo com seu irmão Alcides, já falecido. Assim surgiu o carnaval nesta cidade que a batida não é do Samba e sim de Congada. Marisa Araújo Silva, (Zenilda) Coordenadora do Centro de Referencia da Mulher de Embu das Artes, Assessoria de Gênero e Raça de Itapecerica da Serra. Chirley Pankara de Pernambuco, membro do Coname – Conselho Nacional da Mulher Indígenas. Pedagoga, pesquisadora pelo observatório da Educação Escolar Indígena da PUC, Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil, das 3 Aldeias Guarani de São Paulo.
Também participou a mãe Alcina, fundadora do Instituto Girassol, que atende 150 crianças no período alternativo escolar. Casa de Axé de Umbanda e Candomblé. Zélia Lucas Patrício, Assistente Social da Coordenadoria de Mulheres e Promoção da Igualdade Racial de Osasco. Também presta assessoria para CONAC – Coordenação Nacional das Comunidades Kilombolas. Representando a igreja evangélica, Tânia. Os alunos da escola estadual Ary Bouzan também participaram.
O encontro contou com o apoio do Delegado Titular da Granja Vianna, Dr. Palermo, que cedeu o auditório da Delegacia para a realização do evento. Negros, brancos, pardos, indígenas e japoneses participaram da reflexão e provaram que a diversidade de culturas não tem limites. Todos iniciaram o evento cantando o Hino Nacional. “A comemoração dessa data é de grande importância, pois representa um momento de conscientização da desigualdade de direitos dos negros que ainda persiste na nossa sociedade”, disse o delegado Palermo.
A secretária da Mulher, Ângela Maluf, afirmou seu compromisso com a Secretaria e com o Centro de Referência da Mulher, em Caucaia do Alto. “Às vezes as coisas são tão profundas pra mim, que eu me emociono. Meu compromisso de vida é fazer outras pessoas felizes. Consciência é quando a alguém assume o conflito que está passando”.
Ângela pegou diferentes tipos de terra e falou sobre a união. “Se eu plantar uma semente, um núcleo de vida em qualquer dessas terras, não vai dar certo. Eu só vou conseguir geminar esse grão de vida para formar novos frutos, quando misturar as três terras diferentes e der um fim nas diferenças. Uma mistura de todo mundo com olhar de amor”.
A apresentação foi conduzida pelo Luizão, funcionário do CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial). O final de tarde, foi dedicado a reflexão do papel da mulher negra na sociedade brasileira. “No mês de agosto, a cada 5 minutos uma mulher estava sendo assassinada dentro da sua própria casa, no Brasil”, contou a secretária.
Esteve presente o secretário de Trabalho e emprego, João dos Santos, vereador Marcos Nena e Cabo Givaldo.
Os diferentes relatos enriqueceram o encontro: Alice Hara, e Maria são filhas de imigrantes. Seu pai, Toshimitsu Hara, chegou em Cotia em 1930. Importante agricultor desenvolveu a vagem macarão. Sonia Gomes dos Santos, Coordenadora da Creche Atalaia falou do preconceito que enfrentou. Rosana dos Santos, representante da Comunidade Surda de Cotia. Juju Koian Potudiu, tribo Mura do Amazonas da Aldeia Assú, representando Cotia. Contra Mestre Tizil, Capoeira, e Alexandre Ribeiro falou sobre Artes Marciais, Mãe tae do Sandra.
O Sr. Benedito Pereira de Castro, 75 anos criou e efetivou a Congada no município. Mestre da Cultura Negra, trouxe o conhecimento em 1951. Em Paraitinga, ele é referência na dança do Congo com seu irmão Alcides, já falecido. Assim surgiu o carnaval nesta cidade que a batida não é do Samba e sim de Congada. Marisa Araújo Silva, (Zenilda) Coordenadora do Centro de Referencia da Mulher de Embu das Artes, Assessoria de Gênero e Raça de Itapecerica da Serra. Chirley Pankara de Pernambuco, membro do Coname – Conselho Nacional da Mulher Indígenas. Pedagoga, pesquisadora pelo observatório da Educação Escolar Indígena da PUC, Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil, das 3 Aldeias Guarani de São Paulo.
Também participou a mãe Alcina, fundadora do Instituto Girassol, que atende 150 crianças no período alternativo escolar. Casa de Axé de Umbanda e Candomblé. Zélia Lucas Patrício, Assistente Social da Coordenadoria de Mulheres e Promoção da Igualdade Racial de Osasco. Também presta assessoria para CONAC – Coordenação Nacional das Comunidades Kilombolas. Representando a igreja evangélica, Tânia. Os alunos da escola estadual Ary Bouzan também participaram.