Segunda fase da Operação Cangalha apreendeu mais de 100 balões, armas, explosivos e resgatou animais silvestres
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Foto: Governo de SP |
A Polícia Militar Ambiental deflagrou nesta quarta-feira (10) a segunda fase da Operação Cangalha, realizada em parceria com o Ministério Público, para coibir a confecção e a soltura de balões. A ação resultou no fechamento de dez fábricas clandestinas e na prisão de três homens em bairros da capital e da Grande São Paulo.
De acordo com a corporação, a etapa foi possível graças ao trabalho de inteligência desenvolvido na fase anterior, que identificou os endereços usados pelos suspeitos. Os balões, além de ilegais, representam alto risco de incêndios florestais, acidentes aéreos e danos ao patrimônio público e privado. Com base nas investigações, a Justiça expediu 15 mandados de busca e apreensão.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos 109 balões prontos e 45 partes já confeccionadas. Três animais silvestres também foram resgatados. Além disso, os agentes recolheram 69 artefatos explosivos, três armas de fogo e sete munições.
“O trabalho é fundamental para a proteção das pessoas e do meio ambiente”, afirmou o tenente Daniel Pires, do Comando de Policiamento Ambiental. “Localizar as fábricas antes que os balões sejam soltos é uma forma de impedir tragédias, principalmente em períodos de estiagem, quando o risco de queimadas é maior e até mesmo o tráfego aéreo pode ser afetado”, completou.