A jornalista Halitane Rocha destaca como a sacerdotisa segue presente no Instituto Gira-Sol e nas tradições de seus filhos de santo
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Mãe Alcina. Foto: Arquivo pessoal |
A jornalista de Cotia, Halitane Rocha, escreveu um artigo, ao Cotia e Cia, em homenagem a Mãe Alcina, sacerdotisa das religiões de matriz africana que deixou um importante legado na cidade.
No texto, Halitane relembra os cinco anos de sua partida, destaca a continuidade de suas obras pelo Instituto Gira-Sol e ressalta como sua presença permanece viva na memória e na fé de seus filhos e filhas de santo.
Leia o artigo completo abaixo:
Por Halitane Rocha*
Por Halitane Rocha*
No mês de agosto completou-se 5 anos da partida de Mãe Alcina, uma importante personalidade das religiões de matriz africana em Cotia. Desde então, seus inúmeros filhos e filhas de santo do Instituto Gira-Sol continuam a manter o seu legado vivo, compartilhando a fé, o amor e o respeito ao próximo. Recentemente, centenas de pessoas estiveram presentes para um festejo aberto ao público e convidados, após uma longa data. “O sagrado e a ancestralidade do Ile Asé Aiye Sàngó Oju Ewá segue com seus fundamentos e ensinamentos deixados por sua Mãe Fundadora e dirigida por seus Orisas e Encantados”, diz em nota os dirigentes.
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Instituto Gira-Sol, em Cotia. Foto: Reprodução |
Eu passei a frequentar o Ilê apenas após a partida de Mãe Alcina, mas a sua presença se mantém forte com cada boa lembrança compartilhada diariamente por seus filhos e filhas. O legado de uma mulher acolhedora e encantadora, que continua a reger um espaço de fé. Em nota, os dirigentes também destacam que “a casa continua suas atividades com devidas responsabilidades e respeito, seus herdeiros seguem na mesma direção, contribuindo com o sociocultural e fortalecendo as suas raízes religiosas.”
Em celebração a este legado, o Instituto Gira-Sol também recebeu a abertura da Mostra de Cinema Negro de Cotia 2025 e exibiu a série ‘Tinha uma Janela’, com o episódio que narra a trajetória da Mãe Alcina’, dirigido por Isadora Carneiro. Além da exibição dos curta-metragens de animação "Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce” e “Oríkì”, de Pâmela Peregrino.
Em celebração a este legado, o Instituto Gira-Sol também recebeu a abertura da Mostra de Cinema Negro de Cotia 2025 e exibiu a série ‘Tinha uma Janela’, com o episódio que narra a trajetória da Mãe Alcina’, dirigido por Isadora Carneiro. Além da exibição dos curta-metragens de animação "Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce” e “Oríkì”, de Pâmela Peregrino.