Edson Aparecido Campolongo foi preso nesta semana; ele foi identificado em pelo menos 18 ataques na região metropolitana e um ataque na capital paulista
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Foto: SSP |
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) anunciaram nesta quinta-feira (24) que demitiram o servidor público Edson Aparecido Campolongo, que foi preso por participar de ataques à ônibus na Região Metropolitana de São Paulo.
Segundo reportagem do G1, assim que teve conhecimento da prisão do colaborador, o secretário Marcelo Branco enviou ofício à CDHU pedindo que as devidas providências fossem tomadas.
Edson foi identificado em pelo menos 18 ataques na região metropolitana e um ataque na capital paulista.
De acordo com o secretário-executivo da Secretaria da Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves, imagens do carro dele foram captadas por câmeras de segurança em 19 casos.
Em diligências a endereços ligados a Edson, foi encontrado um estilingue e esferas de metal.
A Polícia Civil acrescentou que foram coletados elementos que indicam que as ações teriam sido planejadas há alguns meses.
Em seu depoimento à polícia, o servidor público disse que a motivação para os ataques seria "consertar o Brasil". Mas os investigadores não acreditam nesse argumento e buscam outros responsáveis, ou quem pode estar por trás dos atentados aos ônibus.
O irmão do suspeito também é investigado, por dar suporte nas depredações.
Segundo o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do departamento de investigação, já foi pedido à Justiça a prisão preventiva dos dois. Os irmãos poderão responder por dano qualificado e atentado contra a segurança de transporte público.
Desde o dia primeiro de junho, são contabilizados 813 ataques a coletivos, em 27 cidades e na capital paulista.